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Bolsonaro deve responder por incentivar uso de remédios sem eficácia, diz senador

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Em 2020, presidente posou pra foto com caixa de cloroquina, ao anunciar que havia se recuperado da Covid-19

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O senador Otto Alencar (PSD-BA), integrante da CPI da Covid, cobrou neste domingo, 1º, a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pelo apoio ao tratamento precoce ao longo da pandemia. A cloroquina e outros remédios defendidos pelo presidente não têm respaldo científico contra o novo coronavírus. O parlamentar se manifestou após o Estadão mostrar neste sábado, 31, com base em estudo da consultoria LLYC, que Bolsonaro foi o principal influenciador no apoio ao kit covid nas redes sociais no primeiro ano da crise sanitária.

A LLYC rastreou cerca de 20 milhões de menções a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina na rede social Twitter. No total, 1,85 milhão de contas foram analisadas. Com um algoritmo, foi possível organizar os perfis de acordo com a posição sobre o tratamento precoce: neutro, favorável e contrário.

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Para Alencar, as evidências poderão servir de base para a responsabilização de Bolsonaro por infração de medida sanitária preventiva, crime previsto no artigo 268 do Código Penal. “Ele não é médico, não tem formação na área de saúde e não tinha como estar receitando hirdoxicolorquina ou qualquer outro medicamento”, afirmou o senador ao Estadão. A CPI retoma os trabalhos nesta semana.

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O “gabinete paralelo” é o nome dado a um grupo de assessores e especialistas formado no governo para orientar o presidente sobre o enfrentamento da crise sanitária e que seria responsável pela insistência no uso da cloroquina contra a doença. Apontado como um dos líderes desse comitê, o ex-assessor especial da Presidência Arthur Weintraub é outro citado no estudo da LLYC.

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Mortes

“Sem dúvida, uma cota das 550 mil mortes por covid foi em função disso (defesa do tratamento precoce) e de aglomerações, do não uso da máscara, da falta de comprar vacinas no ano passado”, afirmou Alencar.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), suplente na CPI, também concorda que a desinformação é parte importante do momento que o País vive. “A desinformação é uma parte relevante da tragédia que vivemos. A CPI e a vacina têm contribuído para impedir essa desinformação”, afirmou ontem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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