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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Bolsonaro e tabaco: futuro secretário nacional avalia relação

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O governo de Jair Bolsonaro (PSL) vai tratar o tabaco como qualquer outro produto do agronegócio, sem discriminação, e pretende acabar com o que considera ativismo contra o setor. É o que garante o futuro secretário nacional da Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke. O ex-prefeito de Rio Pardo integrou a equipe de transição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, na próxima quarta-feira, às 11 horas, assume uma das mais importantes secretarias do ministério, a que abarcou as funções do antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Em entrevista à Rádio Gazeta na sexta-feira, Schwanke assegurou que a relação do novo governo com o setor do tabaco “será diferente”, em uma alusão ao tratamento dado à cadeia produtiva desde o tempo em que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) era presidente e José Serra, o ministro da Saúde. Ele disse que a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), “já demonstrou grande preocupação com o setor” e está claro que a ideia é atacar o ativismo instalado contra o tabaco. “É um produto tratado por alguns organismos como sendo quase ilegal. Mas não é! Trata-se de um setor importante para a economia do Sul do Brasil que atua dentro da legalidade, como tantos outros”, destacou.

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A posição de Schwanke vai ao encontro do que disse logo depois da eleição o senador eleito Luis Carlos Heinze (PP), candelariense que é muito próximo de Bolsonaro. Em mais de uma ocasião, ele garantiu que o governo terá uma postura de apoio aos fumicultores e às indústrias, que somente com a compra de uma safra movimentam mais de R$ 6 bilhões no Sul do Brasil. Em encontros com moradores da região no ano passado, o então pré-candidato Jair Bolsonaro já havia reconhecido que o tabaco é um importante item do agronegócio, produzido de forma lícita e sem incentivos do governo.

FALA, FERNANDO

“Terei um trabalho de atuação nacional, dentro das mais diversas realidades da agricultura familiar. Mas terei um olhar carinhoso para nossa região, o produtor de tabaco, a diversificação das pequenas propriedades e o nosso Centro Vocacional Tecnológico, que quero potencializar para a região.”

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“Hoje a criação de uma agroindústria é complexa. Mas é possível desburocratizar esse caminho. Nos primeiros cem dias de governo, já teremos ações impactantes para o setor de proteína animal. E uma dessas ações é justamente desburocratizar os processos que emperram a produção. Claro que sem deixar de lado a qualidade e integridade dos produtos. Mas hoje muitas vezes as leis trancam a produção.”

 

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“Algumas das cadeias produtivas que mais dão certo hoje no Brasil contam com empresas ou cooperativas como integradoras. É o caso do próprio tabaco, do leite, das aves, da maioria das frutas. É um modelo que conta com uma parceria do setor privado e precisa ser estimulado. Um dos projetos que já estamos trabalhando é o que abre mais mercados para as cooperativas.”

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