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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Bolsonaro ignora debate e, em entrevista exclusiva, ataca PT

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Em entrevista exibida pela TV Record no mesmo horário do debate entre os presidenciáveis na TV Globo, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) não foi pressionado, recebeu perguntas propícias para expor suas pautas e foi exibido como uma figura ainda fragilizada devido à facada que recebeu no início de setembro no interior de Minas Gerais. Bolsonaro diz que foi proibido pelos médicos de participar do debate por estar em recuperação após ser esfaqueado.

A entrevista foi gravada horas antes na casa de Bolsonaro, no Rio. O candidato encaminhou a conversa com o jornalista da Record com a mesma estrutura de suas recentes aparições públicas. Começou falando do ataque a faca recebido em Juiz de Fora e de sua vontade de estar nas ruas fazendo campanha. Ressaltou que, por “determinações médicas”, deverá evitar excessos.

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No segundo bloco o candidato acusou os artistas que fazem parte do movimento #elenão, de repúdio à sua candidatura, de “mamarem na Lei Rouanet. Todos eles”. Sobre as críticas ao 13º salário proferidas pelo vice de sua chapa, o general Hamilton Mourão (PRTB), Bolsonaro disse que as palavras foram tiradas do contexto, e que nunca foi falado em acabar com o direito.

O candidato do PSL ainda defendeu a revogação do estatuto do desarmamento (que, segundo ele, teria aumentado a violência) e fez a defesa da trinca dos valores da família, das religiões e da redução tarifária que sustentam boa parte de sua atuação nas redes sociais.

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Na última terça-feira o bispo Edir Macedo, proprietário da TV Record, manifestou apoio a Bolsonaro. O anúncio de que o candidato falaria na TV de Edir Macedo revoltou os adversários do capitão reformado. As coligações de Fernando Haddad (PT), de Henrique Meirelles (MDB) e de Guilherme Boulos (PSOL), além do deputado Wadih  Damous (PT-RJ), pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a exibição da entrevista fosse proibida. Eles alegaram que levar a entrevista com Bolsonaro ao ar infringia as normas de conduta para as televisões, que prevê tratamento igualitário aos candidatos. O ministro Carlos Horbach liberou a veiculação da entrevista.

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