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Brasil de 2014 mostrado por Dilma era para campanha eleitoral, critica Renan

Em mais um ataque a Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira, 20, que o Brasil de 2014 apresentado por ela era um país para a “campanha eleitoral”. “Aquele Brasil projetado em 2014 não é o Brasil que estamos vivendo hoje. Esse Brasil que nós estamos vivendo hoje precisa, dentre outras coisas, garantir o equilíbrio do pacto federativo. Aquele Brasil era um Brasil para campanha eleitoral”, atacou Renan.

Após encontro com governadores dos 27 estados, ele afirmou que o país vive uma “dura realidade”. O presidente do Senado reuniu os governadores para discutir projetos da “agenda federativa”, de interesse de Estados e municípios. Renan e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prometeram se reunir nesta quinta, 21, para definir quais serão os projetos prioritários do Congresso de interesse dos Estados.

O Senado também vai criar um grupo de trabalho para discutir propostas em tramitação no Legislativo de interesse dos Estados. Em tom mais suave, Cunha disse que nem todas as medidas precisam, necessariamente, passar pelo aumento de repasses do Executivo aos Estados em meio à crise econômica que atinge o país. “Eu acho que nós temos a condição de evoluir em algumas coisas sem que a União tenha que aumentar necessariamente os repasses. Garantir o fluxo e cumprir o que está na Constituição deveria ser algo automático”, afirmou.

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Cunha prometeu aos governadores colocar em votação uma PEC que só permite o aumento de gastos com os respectivos recursos previstos nos caixas estaduais. O deputado também disse que a Câmara vai votar, nas próximas semanas, o projeto aprovado no Senado que determina a aplicação dos novos indexadores das dívidas dos Estados e municípios com a União a partir de fevereiro de 2016.

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