Entre alegrias, vitórias, derrotas, surpresas, confirmações e decepções, a equipe olímpica brasileira só comprova o que já se sabe há muito tempo: não somos uma potência no esporte porque não existe infraestrutura, investimento em escolas, no esporte de base. Ou seja, não há políticas públicas na educação. Países desenvolvidos dão formação acadêmica aos indivíduos antes de torná-los atletas, preparados física e emocionalmente para desenvolver suas habilidades durante e após deixarem o esporte.
Infelizmente, a realidade brasileira é outra, por isso ficamos à mercê do surgimento de destaques pontuais, casos de Felipe Wu no tiro esportivo, Robson Conceição no boxe, Thiago Braz no salto com vara e Isaquias Queiroz na canoagem de velocidade. Todos esses atletas, quase anônimos do público brasileiro, superaram nossas dificuldades de gestão esportiva para conseguir medalhas olímpicas.
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No basquete, apesar de uma liga forte no masculino, ainda nos faltam personalidade e maturidade em momentos decisivos para enfrentar adversários fortes, como a Argentina. No feminino, desde a geração de Hortência e Paula, o Brasil nunca mais conseguiu formar um time respeitado internacionalmente. Atletismo, natação, polo aquático e outros menos conhecidos sofrem com a falta de prática escolar.
Brasil x Alemanha
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