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Brasil termina Pan-2015 em terceiro lugar no quadro de medalhas

O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos em terceiro lugar no quadro de medalhas, com 41 ouros, 40 pratas e 60 bronzes, em um total de 141 – mesmo número de Guadalajara-2011. O evento esportivo terminou na noite deste domingo, 26, com festa no Rogers Centre, o estádio de beisebol da cidade. 

Essa foi a primeira vez que o Brasil ficou à frente de Cuba no quadro de medalhas do Pan desde 1967. O país chegou a ameaçar a posição do Brasil, mas acabou ficando com 36 ouros, quatro a menos do que conquistaram os atletas brasileiros – o total de medalhas conquistadas pelos cubanos foi 97. “Chego neste domingo, depois de um mês, super satisfeito com o que a delegação entregou. Lembrando que é uma das delegações mais jovens que já tivemos em Jogos Pan-Americanos. Quase 70% dos atletas têm 25 anos ou menos”, completou.

O Brasil se destacou em esportes coletivos, especialmente os que tiveram os campeões definidos nesse final de semana, caso do handebol masculino, basquete masculino e futebol feminino. Outras modalidades com menos tradição, como boliche, tênis de mesa e caratê também surpreenderam. A participação feminina também foi marcante no Pan. O Brasil tinha 48% de mulheres em sua delegação. E elas foram responsáveis por 43% das medalhas verde-amarelas – a nomeação de Formiga, ouro no futebol feminino, para ser a porta-bandeira do time brasileiro foi uma homenagem a esse número. 

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Alguns esportes que o Brasil costuma se destacar decepcionaram nessa edição dos jogos. No vôlei feminino, por exemplo, a equipe foi derrotada pelos Estados Unidos em um clássico da modalidade na atualidade. As americanas fizeram 3 sets a 0, com 25/22, 25/21 e 28/26. Já no masculino, a equipe alternativa do Brasil levou a virada da Argentina e ficou com a prata. 

No atletismo, o Brasl não se saiu bem. Embora se esperasse uma queda no número de medalhas brasileiras no atletismo nesta edição do Pan, especialmente porque Canadá e Estados Unidos mandaram equipes mais fortes que de costume, não se imaginava que o desempenho fosse tão inferior. Foram apenas 13 medalhas, sendo apenas uma de ouro, em comparação com as 23 de Guadalajara-2011. “Esperávamos mais, tanto no total como em ouros”, admite o presidente da CBAt, Toninho Fernandes. 

Em nota à imprensa, a entidade se isentou de culpa: “Pudemos proporcionar aos atletas e treinadores as melhores condições para a preparação. Tudo o que foi solicitado foi atendido dentro das disponibilidades”. No sábado, os últimos pódios vieram com a prata no revezamento 4x100m masculino e o bronze de Vanessa Spinola no heptatlo.

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