Bruno Fratus, 32 anos, realizou o seu sonho: é medalhista olímpico. Nesse sábado, 31, (horário de Brasília), o brasileiro terminou na terceira colocação a prova dos 50 metros livre nos Jogos de Tóquio com o tempo de 21s57. O ouro ficou com o norte-americano Caeleb Dressel, novo recordista olímpico, com 21s07, batendo a marca de 21s30 que era de Cesar Cielo desde Pequim-2008. O francês Florent Manaudou foi prata, com 21s55.
Com a medalha em Tóquio, Fratus se firma como principal destaque da natação do Brasil e um dos maiores velocistas do planeta. Nos últimos anos, ele vinha se mantendo regularmente entre os mais rápidos do mundo. Fratus soma três pódios na prova dos 50m livre em Campeonatos Mundiais em piscina longa. Em 2015, em Kazan, ele foi bronze. Depois, em Budapeste-2017 e Gwangju-2019, ganhou duas pratas.
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Concentrado e bastante sério, Fratus bateu forte no peito, nos braços e na nuca antes de subir no bloco de partida. O brasileiro largou bem e, num ritmo alucinante de braçadas, cravou 21s57 para a festa dos integrantes da delegação brasileira que estavam nas arquibancadas do moderno Centro Aquático de Tóquio.
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Com a medalha conquistada neste sábado, o Brasil mantém a sua tradição na prova dos 50m livre. Nos Jogos de Atlanta, em 1996, Fernando Scherer, o Xuxa, foi bronze. Já Cesar Cielo foi campeão olímpico em Pequim-2008 e bronze em Londres-2012. Cielo, inclusive, ainda é o dono do recorde mundial (20s91), feito no Mundial de 2009, em Roma.
Subir ao pódio em Tóquio era um sonho que Fratus perseguiu nos últimos cinco anos, após o decepcionante sexto lugar no Rio. A partir da Olimpíada de 2016, inclusive, ele mudou vários aspectos na sua carreira. Até as tatuagens pelo corpo se multiplicaram.