Câmera ajuda a identificar quatro suspeitos da morte de aposentada em Candelária

Uma câmera colaborativa foi decisiva para que Brigada Militar e Polícia Civil chegassem aos quatro suspeitos de envolvimento no latrocínio da aposentada Lori Greiner, 66 anos, no dia 27 de agosto, em Rincão das Casas, interior de Candelária. A partir de uma imagem obtida instantes após o crime, os policiais conseguiram identificar os quatro homens de 22, 23, 31 e 33 anos como autores do crime.

O último suspeito, de 31 anos, preso pela Brigada Militar na madrugada dessa quinta-feira, 18, foi encontrado por volta das 5h25 na Rua Botucaraí, próximo ao Cemitério Municipal de Candelária. O homem tem antecedentes por furto, estelionato e roubo.

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Os outros três envolvidos foram presos na tarde de quarta-feira. Os dois primeiros, de 22 e 23 anos, com antecedentes por posse de entorpecentes e furtos, foram detidos pela Brigada Militar no quilômetro 139 da RSC-287.

O terceiro, de 33 anos, foi localizado por volta das 18 horas na localidade de Rincão das Casas, em cumprimento de mandado de prisão preventiva pela Polícia Civil. O detido coleciona diversos antecedentes por delitos patrimoniais e crimes com uso da violência.

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O latrocínio começou a ser esclarecido por meio de imagens obtidas de uma “câmera colaborativa” integrada ao sistema de cercamento eletrônico de Candelária, e que funciona na sede da Brigada Militar. “Logo após o crime, as imagens dessa câmera começaram a ser analisadas e encontramos os possíveis suspeitos vindo das imediações do local. Foi possível a identificação de todos os envolvidos”, informou o tenente André Alves, comandante do 1º Pelotão da 4ª Companhia da Brigada Militar de Candelária.
As informações foram repassadas à Polícia Civil. Com o trabalho de investigação realizado de forma conjunta, solicitou-se à Justiça a prisão preventiva dos quatro suspeitos.

O sistema de videomonitoramento e cercamento eletrônico, com imagens nas 24 horas do dia, é uma parceria entre Município e governo do Estado. São cinco câmeras de cercamento eletrônico com leitura de placas e mais de 30 de videomonitoramento – incluindo aquelas instaladas pela empresa contratada pela Prefeitura e câmeras colaborativas, espalhadas por diversos pontos do município.

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“No sistema de câmeras colaborativas, usam-se os equipamentos particulares de residências e empresas já instalados ou que podem ser instalados a pedido das forças de segurança do município”, afirma o comandante André Alves.

As câmeras colaborativas estão em pontos estratégicos e podem transmitir imagens somente de ambientes públicos. “A manutenção fica a cargo do proprietário do imóvel, que assina um termo de cedência das imagens e adesão ao sistema. Esse é um dos melhores projetos avaliados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado e tem gerado bons resultados”, explica.

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