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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Caminhos que nos cercam

Em andanças recentes pelas rodovias que nos cercam e por algumas mais distantes, inevitavelmente vem à avaliação o estado das estradas por onde andamos. Desde logo, não há como desviar de uma constatação óbvia: a conservação não satisfatória nas vias sob o cuidado da empresa pública EGR Rodovias, tais como a RSC-287 (Santa Cruz-Tabaí) e a RSC-453 (Venâncio Aires-Lajeado), onde, mesmo sob pedágio, persistem muitas falhas na pista que os motoristas enfrentam.

No outro sentido, norte-sul, a ainda recente RSC-153, após restauração do trecho crítico e mais antigo entre Barros Cassal e Soledade, vem apresentando defeitos na parte mais nova, e abaixo desse ponto, o que, mesmo sem a presença de pedágio, não se justificaria pelo pouco período de existência, requerendo já muitas intervenções. E mais ao sul, na RSC-471, em especial após Encruzilhada do Sul, até a intersecção com a BR-392, as aberturas no asfalto vêm aumentando e as obras parciais de recapeamento estão bem aquém das necessidades.

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Em direção a Pelotas, ao se adentrar a BR-392, pedagiada por concessionária privada, ainda que em valores bem elevados, verifica-se realidade bem melhor, o que traz à consideração a validade desse meio de manutenção das rodovias. E então, para quem já percorreu outra rodovia (a BR-116, no Estado de Santa Catarina, de Lages em direção ao Paraná), não há como deixar de lembrá-la, pois a concessão privada ali existente há muitos anos oferece sempre uma via impecável, tanto na pista quanto nas laterais, e, o que é muito interessante, a tarifas bem acessíveis.

Assim, na iminência de se privatizar a concessão da RSC-287 e incluir a duplicação, imperiosidade comprovada a cada dia, inclusive com a perspectiva inicial de tarifa mais em conta, não há como não ficar na torcida para que isso aconteça e torne realidade uma condição de deslocamento mais adequada aos que a utilizam. A menos que se trate de trechos mais curtos (como o de Santa Cruz a Monte Alverne, bem recapado pelo Estado há alguns anos), e excetuando a dificuldade da concessionária pública em corresponder aos anseios, parece que é inescapável a dependência de se pagar para ter rodovias em boas condições. A esperança é de que isso aconteça nos termos do exemplo próximo que se confere em terras catarinenses.

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