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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Campanha contra a pólio é prorrogada após baixa procura pela vacina

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Estado já vacinou 25% das crianças de 1 a 4 anos | Foto: Venilton Küchler

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite registrou no começo da semana cobertura vacinal de 48,2% no Rio Grande do Sul. A baixa procura pela vacina resultou na prorrogação da ação, que agora vai até o dia 21 de novembro – e não mais até esta sexta-feira, 30, como estava previsto.

Em Santa Cruz do Sul, até o fim da tarde dessa terça-feira, 27, Santa Cruz do Sul havia vacinado 3.262 crianças contra a poliomielite, o que corresponde a 58,98% do público-alvo, que é de 5.531 crianças na faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos. Em toda a área da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, que compreende 13 municípios, das 14.971 crianças do público-alvo, apenas 7.649 receberam as doses (51,29%) até a mesma data.

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Metade do público-alvo da região ainda não recebeu vacina contra a pólio

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Todas as crianças de até 5 anos precisam atualizar a caderneta de vacinação ou receber uma dose extra. A meta é atingir, ao menos, 95% do público-alvo, estimado em 529.125 crianças no Estado. Desde o início da campanha, em 5 de outubro, até o fim da tarde de segunda-feira, 26, de acordo com registro no sistema de informação, foram aplicadas 257.311 doses da vacina.

O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável, aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança; e a vacina oral, aplicada aos 15 meses e aos 4 anos. Nesta campanha, todas as crianças dessa faixa etária terão a avaliação da situação vacinal para poliomielite.

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Em paralelo, ocorre a Campanha de Multivacinação, que tem o intuito de atualizar a situação vacinal da população até 15 anos de idade, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis como o tétano, o sarampo e a febre amarela.

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“É responsabilidade dos pais e um ato de proteção vacinar os filhos. Várias doenças, que podem até mesmo levar a óbito, estão em circulação no Rio Grande do Sul, como o sarampo. Um ato simples como a vacina pode evitar o contágio”, ressaltou Tani.

Ela salientou ainda que todos os postos de saúde estão seguindo as medidas de segurança para evitar o contágio da Covid-19. “As unidades de saúde estão preparadas para receber os cidadãos”, completa.

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Pouca adesão gera o risco de volta da doença

No dia 24 de outubro,, comemorou-se o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Embora a doença esteja erradicada no Brasil – o último caso foi registrado em 1989 –, ainda há risco de que retorne ao País. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019 nenhuma das vacinas infantis atingiu a meta estabelecida. Isso traz preocupação quanto o ressurgimento de casos da poliomielite, que ainda afeta países como Paquistão e Afeganistão.

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