Laís é psiquiatra e comunicadora. A conheci há muitos anos. Eu tinha um programa na Rádio Pampa de Porto Alegre aos domingos, das 7 às 9h30 da manhã. O programa era ao vivo. Durou sete anos. Tive que parar porque fui convidado a participar na TV no programa do Paulo Sérgio Pinto.
A Laís brilhou muito na Pampa. Sempre foi muito incisiva nas suas falas, mas com o tempo parou para melhor atender sua real profissão.
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Vamos à carta da Laís sobre meu artigo da semana passada na Gazeta, ela com seu estilo livre e direto.
“Que beleza! E é a mais pura verdade!
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Pode?
Aliás, o hino era: ‘Medicina, papa fina, não é coisa pra menina’.
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Agora, que já somos a maioria dentro do curso da medicina, podemos dizer, a plenos pulmões: ‘Medicina é colo. E o colo materno é insuperável’.
Só consegue dar um bom colo quem gestou, pariu, produziu o alimento do filho no próprio corpo e cuida da prole por um bom tempo.
E os machões? Agora, eles sabem que duram 8 anos menos que as mulheres e as doenças mais graves ‘preferem’ os XY.
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Passem na frente de um boteco lá pelas 18h… alguém vê uma mulher, ali, tomando um martelinho de cachaça? Não, elas foram direto para casa, cuidar dos filhos, e torcer para não ser morta por um feminicida.
Mas há exceções, conheço homens maravilhosos. Pena que são poucos..”
Digo eu: Die Gedanken sind frei. (os pensamentos são livres.)
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