A casa onde ocorreu a chacina na Zona Norte de Porto Alegre, em que cinco pessoas foram encontradas mortas, passará por nova perícia nesta terça-feira, 7. Mais de 30 pessoas, entre amigos, familiares e vizinhos, já foram ouvidas pela Delegacia de Polícia. Mesmo assim, o Departamento de Homicídios, encarregado pelas investigações, ainda considera um mistério o ocorrido.
A hipótese mais forte levantada até agora é de que o crime tenha motivações passionais. Em um dos depoimentos recolhidos pela Delegacia, um vizinho da família relatou que uma das vítimas estaria recebendo ameaças de um ex-companheiro.
Na semana passada, a polícia informou que uma das vítimas seria usuária de drogas, levantando a possibilidade de o crime ter envolvimento com o tráfico. No entanto, o calibre da arma utilizado não condizia com um crime deste tipo, segundo a polícia.
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Os cinco corpos foram encontrados na última quinta-feira, 2, por uma familiar que se dirigiu até a residência, localizada no Bairro Jardim Itú-Sabará. As vítimas eram Lourdes Felipe, de 64 anos; seus filhos Valmyr Felipe Figueiró, de 30, Luciane Felipe, de 32; e os filhos de Luciane, João Pedro Felipe, de 5 anos; e Miguel, de cerca de 20 dias. Com exceção do bebê, as outras vítimas haviam sido executadas com tiros na cabeça. Por isso, a perícia levanta a possibilidade de que Miguel possa ter morrido sufocado, pois foi encontrado abaixo do corpo da mãe.
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