Um vídeo que mostra uma égua abrigada em uma área militar comendo pedaços de madeira em Quaraí, na Fronteira Oeste do Estado, gerou polêmica nas redes sociais por se tratar de um suposto flagrante de maus-tratos. Porém, segundo o G1, foi apurado que o animal está em um local isolado em função de uma suspeita de mormo.
Junto da égua estão mais seis cavalos que aguardam para realizar exames que irão confirmar ou não o contágio do mormo. Em função da suspeita, outros 160 animais estão impedidos de serem retirados do local. Enquanto isso, os criadores reclamam da demora para a realização dos exames.
A imagem da égua comendo os pedaços de madeira foi registrada em uma das baias do Círculo Militar de Quaraí. O dono do animal ficou indignado com a denúncia e optou por não visualizar o vídeo. “Não quero me envolver com essas coisas. Eu sei que para minha égua eu trago ração, trago alimento todo os dias”, justifica Adriano Leal. O Exército e o proprietário do animal afirmaram que, no momento em que a gravação foi feita, a baia estava sem alimento porque a égua exige cuidados especiais.
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Ela e os outros equinos foram isolados desde fevereiro por terem sido diagnosticados com mormo em um primeiro exame. Isso impede que o transporte de outros animais abrigados no Círculo Militar e no 5º Regimento da Cavalaria Mecanizado ocorra.
A doença silenciosa que atinge equinos costuma ter sintomas como febre alta, tosse e secreção nasal. Alguns nódulos no nariz e nos pulmões dos animais também podem aparecer, além de feridas nos membros. A transmissão acontece através de secreções dos animais doentes que contaminam principalmente os bebedouros. O mormo é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao homem. Tanto em animais quanto em humanos pode levar à morte.
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