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CBV aceita mudanças e Banco do Brasil reata patrocínio

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 19, que reatou a parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). O acordo havia sido interrompido em dezembro de 2014 por causa de denúncias de irregularidade na gestão do dinheiro do patrocínio. A retomada aconteceu porque a CBV aceitou exigências impostas pela Controladoria Geral da União (CGU).

A entidade que comanda o vôlei aceitou um novo regulamento de contratações, a criação de comitê de apoio ao Conselho Diretor com participação de pessoas da comunidade da modalidade no país e mudanças no Conselho Fiscal. Além disso, serão colocados em prática novos parâmetros para pagamentos de bônus para atletas e haverá uma ouvidoria e mecanismos que permitam à CBV reaver dinheiro de empresas que não realizaram o serviço para o qual foram contratadas. “Tínhamos ciência de que precisávamos racionalizar gastos, melhorar o controle e de uma gestão que pudesse gerar mais conquistas”, disse o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras. A entidade recebe R$ 70 milhões por ano do Banco do Brasil.

O CGU apontou 13 irregularidades em contratos assinados pela CBV, totalizando R$ 30 milhões. Empresas contratadas pela entidade pertenciam a dirigentes, ex-dirigentes ou pessoas ligadas a eles. Bônus pagos pelo Banco do Brasil não eram repassados aos atletas e houve aumento maior que a inflação nos gastos da CBV entre 2010 e 2013.

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