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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Centros de pesquisa substituem cobaias animais por métodos alternativos

A substituição do uso de animais como cobaias no ensino e na experimentação científica avança nas universidades e centros de pesquisa do país. O tema foi discutido nesta quarta-feira, 5, em simpósio promovido pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, na Universidade de São Paulo (USP).

O pró-reitor de pesquisa da USP, José Eduardo Krieger, garante que a universidade está preocupada com o assunto, e que vem aplicando o uso de modelos alternativos. “Há uma demanda da sociedade local e mundial para realocar os usos com o advento de novas tecnologias”, disse ele.

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Ele cita como exemplos o uso da larva do peixe paulistinha ou da traça grande da cera que, disse, são excelentes organismos para serem usados em testes de toxicologia. Os cientistas têm utilizado também pele artificial nos testes de cosméticos. “Há uma substituição gradual”, avalia.

Tema em debate

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Mário Eduardo admite, porém, que não existem métodos alternativos para todos os procedimentos e que, portanto, cobaias animais ainda são usadas. Mas que é necessário ouvir a demanda da sociedade, que defende cada vez mais a não utilização dos animais. “Jamais iremos contra a evolução dos métodos, estamos aqui para isso, cuidar bem dos animais”, observou ele.

Francisco Rafael Martins Laurindo, um dos diretores da Academia Brasileira de Ciências, lembrou que a “ciência está intimamente ligada aos anseios da sociedade”. “Há uma demanda cada vez maior pela redução do uso de animais em pesquisa científica e no ensino”, observou. Segundo ele, o meio acadêmico precisa conciliar opiniões divergentes ao uso de métodos alternativos e buscar soluções criativas para poupar os animais.

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