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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Chico Buarque, Bethânia e outros artistas gravam músicas inéditas de Aldir Blanc

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Quando o letrista e compositor Aldir Blanc morreu, em maio de 2020, aos 73 anos, vítima da Covid-19, além da família, ele deixou órfãs figuras da sociedade brasileira que para muitos – jamais para ele – parecem ser invisíveis. Cronista de mão cheia, nas letras, Aldir rendia glórias a trabalhadores rurais, moradores do subúrbio, balconistas, passistas, quilombolas, público da antiga geral do Maracanã, seres divinais das encruzilhadas, mães de santo, camelôs, apontadores do jogo do bicho, mulheres que amam demais, torturados, entre outros. Por outro lado, denunciava torturadores, censores, sogras impertinentes e críticos mordazes.

Apesar da ausência física de Aldir, a genialidade dele revive no álbum Aldir Blanc Inédito, que reúne 12 letras escritas por ele e jamais gravadas anteriormente. Com capa assinada pelo artista gráfico Elifas Andreato – que mostra a escrita precisa do compositor -, o lançamento está disponível nas plataformas digitais e, em breve, deve ganhar edição física pela gravadora Biscoito Fino. A ideia do álbum nasceu quando a viúva de Aldir, Mary Lúcia de Sá Freire, procurou a editora Nossa Música, braço editorial da Biscoito Fino, para organizar os guardados do compositor. Por intermédio da cantora e ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda, a ideia de um álbum chegou à gravadora.

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