“Quando a chuva finalmente vem é alívio, como expresso por Luiz Marenco: “O tempo desaba, o mundo se adoça/ Na água que empoça, mais mansa ou mais braba/ A seca se acaba, e tudo remoça”
Desculpa, meu leitor, minha amiga leitora: os urbanos estão quase que completamente divorciados do que ocorre nas lavouras e no campo. Choros e ranger de dentes quando chove. Sol, mesmo que custe um carcinomazinho basocelular, é o “deus”.
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Ao comprar terras na região de Santiago aí aprendi o que é bom pra tosse.
Uma coisa é a atividade rural; outra, as demais. O primeiro e grande problema com o qual me defrontei na estância chama-se água. Os outros, ventos e raios.
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Outro problema são os raios. Na cidade, em poucas horas a energia volta. “Pra fora” as equipes vêm uma semana depois. Pior é o vento que destelha galpões, molha as sementes, inutiliza os insumos e tu vais ter que chorar sozinho.
E tem quem se refira à chuva como “mau tempo”. E esquecem que as enchentes e os alagamentos são culpa do Homem, não da Natureza. O colono e o pecuarista nunca podem contar com a colheita. Sempre pode dar uma zebra.
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