Cid Moreira deu boa noite ao público brasileiro cerca de 8 mil vezes durante os 27 anos em que apresentou o Jornal Nacional, na Rede Globo de televisão. Daí que um documentário sobre o apresentador só poderia mesmo se chamar Boa Noite, como percebeu a diretora Clarice Saliby. O filme entrou em cartaz no cinema nesta quinta-feira, 13.
Há várias escolhas a serem feitas num documentário. Por exemplo, haveria a possibilidade de entrevistar colegas de trabalho do personagem. Ou especialistas em televisão ou comunicações, que contextualizassem sua trajetória. Porém, o filme se limita a material de arquivo e a entrevistas com o próprio apresentador. Assemelha-se mais a um perfil que a uma biografia. Uma escolha, repito. Documentário não é reportagem nem precisa obedecer às regras do jornalismo. Mesmo quando trata de jornalistas.