As empresas, independentemente do tamanho, têm o objetivo de ampliar vendas, alcançar maior número de clientes e manter o crescimento contínuo, gerando renda para o empreendedor e para os profissionais que nelas atuam. Isso é óbvio. Mas como obter esse tipo de resultado? Existe segredo para a conquista? Algumas técnicas podem ser aplicadas com atenção aos famosos “Ps” da gestão – referência à letra inicial das palavras preço, produto, pessoas, profissionais, praça, processos e propaganda.
O último, também visto como marketing ou publicidade, é fundamental para o bom resultado. Mas não adianta apenas anunciar. Deve ser feito de forma assertiva, direcionada para o público-alvo, com a utilização da linguagem adequada e gerando a sensação de necessidade do possível cliente. Uma boa frase, um jingle bem planejado, uma ação inteligente, que se aproxime da realidade das pessoas constituem técnicas mais do que eficazes. Não é a garantia de sobrevivência ou crescimento, mas é um bom caminho andado.
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Assim, criar algo que fique na memória do público é ponto muito positivo. Em geral, esse conteúdo chiclete, como dizem popularmente, permanece, mesmo sabendo que “o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa”. E, assim como o Bombril, uma boa propaganda tem 1001 utilidades. Chama a atenção até no momento em que você aguarda o filme, enquanto come pipoca e guaraná, porque “é um programa legal”. Alguém pode questionar a bebida doce – então dá para tomar a cerveja número um, sempre com moderação.
Não é de hoje que as peças publicitárias são importantes. Já houve o tempo em que até o frio batia na porta. “Quem bate?”, perguntava a senhora. “É o frio”, respondia alguém do outro lado. “Não adianta bater, que eu não deixo você entrar”, cantava a encasacada atriz. Ela não passava frio e sentia-se confortável, como a moça que colocou o “primeiro sutiã”, virando referência. Em alguns casos, chegou a grudar pela repetição, como a famosa pergunta da rede brasileira de lojas: “quer pagar quanto?”.
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Por certo, muitas não “foram uma Brastemp” e beiraram o mundo cão, como a que mostrava um gaúcho tipicamente vestido, à beira-mar, apontando quais moças tomavam um chá emagrecedor. “Essa toma Coscarque”, apontava para as mulheres magras; “essa não toma Coscarque” quando a personagem era obesa. Hoje, certamente, passaria por um processo de cancelamento. Talvez o público mudasse do chá para o “cafezinho Haiti, que está fazendo na cozinha, está cheirando aqui”. As boas propagandas deram luz a desconhecidos, assim como valorizaram ícones. Aparecem os súditos e a rainha Xuxa, que se besuntava de Monange para sentir na pele essa emoção. Alguns produtos foram como o Doril: “tomou, sumiu”.
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