Coleta de lixo convencional no Bairro Goiás encerra nesta segunda

A partir de segunda-feira, 19, moradores do Bairro Goiás, em Santa Cruz do Sul, contarão exclusivamente com o recolhimento de lixo através do sistema automatizado. Todos os resíduos orgânicos e rejeitos, que há bem pouco tempo vinham sendo depositados dentro das lixeiras dos condomínios e estabelecimentos comerciais, deverão ser colocados somente dentro dos contêineres.

Desde o dia 1º de dezembro mais 125 novos equipamentos foram instalados pela empresa Conesul Soluções Ambientais, em ruas dos bairros Centro, Goiás e Avenida. Desde então, segundo o gerente da empresa, Ricardo Muradas, as coletas robotizada e convencional vinham ocorrendo simultaneamente para que a população tivesse tempo hábil para se adaptar. “O período inicial de adaptação estava previsto em 15 dias, porém conforme solicitação da Secretaria de Meio Ambiente, aumentamos o prazo para que todos os moradores se adequassem ao novo sistema e também aos horários de recolhimento da coleta seletiva”, explicou.

A partir de agora o descarte de resíduos orgânicos e rejeitos deverá ser efetuado somente no contêiner mais próximo, a qualquer hora do dia ou da noite. Quanto aos materiais recicláveis (papel, metal, plástico e vidro) continuam sendo coletados pelo Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária, somente nos dias e turnos de coleta, e não deverão ser depositados dentro dos contêineres. No centro da cidade, além do caminhão gaiola que passa diariamente, os catadores seguem percorrendo as ruas e recolhendo os materiais destinados à reciclagem.

O recolhimento dos resíduos recicláveis – no Centro, Goiás e Avenida – antes conhecidos como “lixo seco”, ocorre de duas a três vezes por semana, nos turnos manhã ou tarde. Os materiais devem ser postos na calçada, próximo ao meio fio, ou ao lado dos contêineres, mas somente no turno estipulado para a coleta. “A responsabilidade é compartilhada. A Conesul faz o recolhimento do lixo orgânico e dos rejeitos, a Coomcat efetua a coleta seletiva e a comunidade também realiza a sua parte, separando e dando o destino correto a cada tipo de resíduo, no momento certo”, esclareceu a bióloga.