Com a proximidade do primeiro turno da eleição mais polarizada da história da democracia brasileira, casos de violência político-partidária se multiplicam pelo país. Somente nos últimos dias, duas novas situações vieram à tona – ambas com mortes. Uma delas, de um apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) que morreu após ser esfaqueado durante uma briga em um bar em Rio do Sul (SC), nesse sábado, 24, por um simpatizante do PT. A Polícia Civil investiga se a discussão teve, de fato, motivação política.
Também no fim de semana, um apoiador do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) morreu a facadas no município de Cascavel, no Ceará. Segundo relatos, o assassinato teria acontecido após um homem, apoiador de Bolsonaro, entrar no bar onde a vítima estava no sábado à noite e perguntar quem votaria no presidenciável do PT. O caso também está sendo investigado.
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Um caso semelhante ocorreu em Confresa, no Mato Grosso, na noite do feriado de 7 de Setembro. Um homem, também simpatizante de Lula, foi morto por um colega de trabalho com facadas e golpes de machado. Segundo a apuração inicial, os dois estariam trabalhando no corte de lenha quando iniciaram um bate-boca sobre política. O colega teria, inclusive, tentado decapitá-lo.
No mês passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais a criarem juízos criminais específicos para os crimes de violência político-partidária. A medida foi justificada pela “escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária”.
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