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Com trama decepcionante, ‘O Sétimo Guardião’ não se salvou nem no último capítulo

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A novela das 9, O Sétimo Guardião, da Globo, estreou sob grande expectativa. Afinal, o folhetim marcaria a volta ao realismo fantástico de Aguinaldo Silva, autor de clássicos do gênero na TV, como Fera Ferida e Pedra Sobre Pedra. A história prometia: sete guardiões, pessoas aparentemente comuns, tinham a missão de preservar – e manter em segredo – uma preciosa fonte. No entanto, a trama se perdeu no caminho. Com algumas exceções, como os papéis de Elizabeth Savala, Zezé Polessa e Ana Beatriz Nogueira, os personagens, de maneira geral, não emplacaram. E pouco se viu de realismo fantástico.

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O grande vilão prometido para Tony Ramos também não vingou. Cheio de fragilidades e fraquezas, o personagem não cresceu, permanecendo quase sempre à sombra de Valentina até o capítulo final, um desperdício quando se tem um ator como Tony Ramos. A morte de Olavo não surpreendeu. Aliás, ele foi o único vilão ‘castigado’ no fim.

Outro erro foi o extermínio dos guardiões, sob o argumento de que havia um serial killer na cidade. Queria-se criar um clima de “Quem matou…?”, mas foi difícil engolir o mistério que queria se instaurar. Não demorou muito para se cogitar o nome de Judith, papel de Isabela Garcia (uma das boas surpresas na novela, ao lado de Nany People). Havia bons personagens entre os guardiões que foram assassinados.

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Existia ainda esperança de que o último capítulo reverteria algumas decisões equivocadas tomadas durante a novela, mas o que pareceu foi que Aguinaldo entregou os pontos de vez. Não houve cenas emocionantes ou surpreendentes. O desfecho dos mocinhos não foi o esperado: Gabriel foi morto pela filha insossa de Olavo e Luz largou o namorado e virou arqueóloga (!). O final de muitos personagens não foi revelado e suas histórias ficaram perdidas no meio da caminho. Como a de Neide, papel de Viviane Araújo, que demonstrava potencial para mexer com a trama, mas não decolou.

Talvez a única unanimidade tenha sido o gato Léon, adorado pelo público, mas que saiu de cena durante boa parte da novela após tomar forma de humano, na interpretação de Eduardo Moscovis. O único alento foi que Léon apareceu, mesmo que rapidamente, no último capítulo, para dar seu adeus.

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