A Vigilância Sanitária de Santa Cruz do Sul começou essa semana o combate ao mosquito Simulídeo, conhecido como borrachudo, na zona urbana do município. O inseto tem incomodado bastante a população desde outubro, com seus ataques nas praças e parques da cidade, onde costumam concentrar-se. Três duplas de servidores da Vigilância estão atuando na aplicação do larvicida BTI nos arroios periféricos, ambientes em que eles se criam.
A aplicação é manual. Os servidores percorrem os arroios desde suas nascentes até onde eles desaguám, aplicando o BTI. As larvas morrem após ingerirem o produto. Onde tem quantidade de larva significativa, é feita aplicação. “Contra o inseto adulto não há o que fazer. Ele vive de quatro a seis semanas. O que se faz é interromper o ciclo dele. Tratando na origem, lá no arroio, a gente mata a larva”, explica o químico Mario Dias, da Vigilância Sanitária.
Dias relata que o ideal seria iniciar a aplicação do produto em outubro, antes de o borrachudo se multiplicar ao ponto de causar tanto incômodo aos santa-cruzenses como atualmente. No entanto, as frequentes chuvas que normalmente ocorrem em outubro impedem. Isso porque deixam os arroios com bastante matéria orgânica e é preciso esperar que a água fique mais limpa para aplicar o larvicida. Do contrário, as larvas podem ingerir a matéria orgânica e não o produto aplicado para matá-la. Assim, não haverá 100% de mortalidade e boa parte do produto será perdida. Até sexta-feira, Mario Dias pretende enviar o produto para os agentes de saúde do interior, visando o combate também na zona rural
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