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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Comércio de Santa Cruz sente efeito do coronavírus

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Restrições à circulação impactaram lojas, que pensam em opções para a recuperação

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Seis meses de muitas dificuldades. É o que mostram os números da pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul nos dois últimos dias, em que fica evidente o impacto da pandemia de Covid-19 nas vendas do comércio. No total, 212 empresários responderam ao levantamento feito pela entidade, que aponta forte retração no faturamento das empresas.

O presidente da CDL Santa Cruz, Marcio Farias Martins, ressalta que os números demonstram o que já se via na prática entre os lojistas. “A principal data, que foi a Páscoa, foi seriamente atingida com o fechamento do comércio em geral no período antecedente. Assim, nos demais meses que se sucederam houve retração significativa que vai levar um grande tempo para ser recuperada.”

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Pessoas com mais de 60 anos e sem problemas de saúde poderão voltar ao trabalho em Santa Cruz

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Segundo Martins, de posse dos dados da pesquisa, será possível fomentar campanhas neste segundo semestre e buscar alternativas. “Os lojistas seguem muito preocupados com a pandemia. É preciso criar opções junto com o Poder Público para conseguirmos alavancar as vendas e voltar a estimular a economia e o consumo.”

SETORES

Entre os setores que menos sentiram retração no primeiro semestre está o dos supermercados: 50% deles tiveram um crescimento entre 30% e 40%, enquanto que 25% teve um crescimento entre 40% e 50% e 25% cresceu entre 10% e 20%. O segmento também é um dos que aumentou seu lucro em até 50% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso também se refletiu no quadro de funcionários – metade dos que responderam ao questionário manteve o contingente de trabalhadores e a outra metade aumentou.

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CDL convoca lojistas a participarem de pesquisa sobre situação do comércio

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Já no setor das agropecuárias, 42,9% não tiveram crescimento ou retração este ano; 28,6%, crescimento entre 40% e 50% e 14,3%, crescimento entre 10% e 20% e 14,3%, retração entre 10% e 20%. Outro é o de brinquedos, que fechou o primeiro semestre sem crescimento ou com retração de até 10% (66,6%), sendo que 16,7% tiveram retração de mais de 50% e 16,7%, crescimento de até 10%.

Já vestuário e calçados foram mais afetados neste primeiro semestre. No vestuário, a retração foi muito grande: 49,9%, entre 40% e 30%; 31,8%, mais de 50% de retração; 9,1%, retração entre 20% e 30%; 4,5%, retração entre 10% e 20%; e 13,5%, crescimento entre 10% e 40%.

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