Ainda não há como prever precisamente quanto é o impacto financeiro gerado pelo desabastecimento de mercadorias, ocasionado pela greve dos caminhoneiros. Conforme o Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul (Sindilojas), estima-se uma redução média de 50% no faturamento, nos dias em que a crise se agravou. “Queremos acreditar que haverão retomadas com a Copa do Mundo e com as datas, como o Dia dos Namorados. Porém, o comércio deixou de faturar muito durante a paralisação”, avalia Mauro Spode, presidente do Sindilojas.
Na construção civil, trabalhadores estão de braços cruzados. Cinco construtoras de Santa Cruz estão com serviços parados, ou parcialmente interrompidos. Falta cimento, concreto, madeira e barras de aço. “O cimento utilizado nas obras da região vem do Paraná. Acreditamos que será preciso mais de uma semana para normalizar estas entregas e começarmos a retomar as obras”, prevê o vice-presidente regional do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon), Auro Schilling. De acordo com ele, a “conta” da paralisação das obras será paga pelas empresas do segmento.
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