Comércio projeta crescimento de 4,7% nas vendas do Dia dos Pais

Em um cenário completamente diferente do Dia das Mães, duramente impactado pelos eventos climáticos de maio no Rio Grande do Sul, a aposta do comércio para o Dia dos Pais – comemorado em 11 de agosto – é positiva. Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra a possibilidade de crescimento de 4,7% nas vendas.

O bom desempenho projetado é confirmado pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio-RS), que acredita na circulação maior de recursos nos municípios gaúchos, especialmente a partir da liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas cidades atingidas pelas cheias.

A projeção realizada pela área econômica da Fecomércio mostra que, além da injeção de recursos extras, como o caso do FGTS e outros repasses, as enchentes criaram necessidades para os consumidores. Essa situação é vista como oportunidade de vendas para o próximo Dia dos Pais. Um incremento na mão de obra, que gerou quase 40 mil vagas de emprego no Estado durante o mês de julho, associado à baixa da taxa de juros, também sinaliza de forma positiva para o otimismo do setor.

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Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), Mauro Spode, a data dos pais pode ser considerada como a terceira mais importante do calendário de vendas, ficando atrás do Natal e do Dia das Mães.

“Este ano vivemos um momento muito peculiar e diferente em maio, uma situação que não favoreceu o Dia das Mães. No entanto, as condições econômicas mais favoráveis e a retomada dos negócios em nossas cidades muito atingidas pelas inundações mostram que haverá sim uma boa expectativa para o varejo agora”, destaca.

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Conforme o dirigente, além do comércio de peças de vestuário e calçados, a data do Dia dos Pais é uma oportunidade para segmento de perfumaria e cuidados pessoais. Também ganham destaque itens esportivos; ferramentas e presentes do grupo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e o segmento de alimentos e bebidas.

“É um cenário de oportunidades diferenciadas, que também é favorecido pelo clima. Vivemos neste inverno a volta da sequência contínua de dias muito frios. Se essa tendência se repetir, o comportamento do consumidor será influenciado de maneira positiva nesta data”, observa Spode.

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