ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Comissão faz última reunião para debater texto da reforma da Previdência

A comissão especial criada na Câmara dos Deputados para analisar a reforma da Previdência (PEC 287/16) iniciou hoje, 2, a última reunião de discussão do projeto substitutivo apresentado pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA). O parecer de Maia com as principais alterações à proposta original do governo foi apresentado aos membros da comissão no último dia 19.

Depois de acordo firmado entre os líderes dos partidos da base aliada do governo e da oposição, ficou acertado que a comissão só votaria o relatório de Arthur Maia depois da realização de três reuniões de debate. Pelo acordo, a oposição se comprometeu a não obstruir as sessões de leitura e discussão do parecer do relator.

ads6 Advertising

Publicidade

O presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou, antes do início da reunião, que não vê motivo para adiar a votação do parecer pela comissão. Para Marun, o texto apresentado pelo relator já está “bem ajustado” e será aprovado na comissão com “absoluta segurança”.

“O texto que estamos discutindo já é um texto muito ajustado, é um texto que abriu mão, em alguns sentidos, de percentual do ganho fiscal, a fim de se tornar menos abrupto. Eu entendo que é um texto bom, e tenho convicção de que será aprovado na comissão. Ainda no mês de maio será votado no plenário da Câmara”, disse.

ads7 Advertising

Publicidade

Questionado se as exonerações feitas pelo governo, que incluem indicados políticos de parlamentares que votaram contra a proposta de reforma trabalhista, na semana passada, pode contribuir para manter a fidelidade da base, Marun desconversou. Ele se limitou a dizer que, se não pudesse votar com o governo, pediria o afastamento de seus indicados.

Para a oposição, as demissões demonstram “um desespero do governo”, segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), por não ter segurança ainda do número mínimo de votos para aprovar a reforma da Previdência. “Isso mostra que eles não têm os 308 votos e estão alternando entre benesses de um lado e retaliações de outro”, disse o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta