Comissão quer acesso mais claro ao cronograma de obras da RSC-287

Na manhã desta terça-feira, 15, a Comissão de Assuntos Municipais promoveu nova reunião para debater com o governo, a Agergs e a empresa Sacyr, a situação da obra na RSC-287, rodovia que faz a ligação com o centro do Estado. O tema é motivo de reclamação das comunidades da 4ª Colônia e redondeza, pelos entraves das obras e prejuízos às economias locais. O colegiado já realizou diversas audiências públicas para tratar dos problemas nessa obra.

Logo após o encerramento da reunião ordinária, por solicitação do deputado Valdeci Oliveira (PT), foi realizada a reunião do comitê de acompanhamento das obras da RSC-287, que reuniu lideranças regionais, assim como os deputados Airton Lima (PODE), Kelly Moraes (PL), Tiago Simon (MDB), Paparico Bacchi (PL), a empresa Sacyr e a Agergs, além do secretário de Parcerias e Concessões do Governo do Rio Grande do Sul, Pedro Maciel Capeluppi.

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Valdeci Oliveira explicou que a reunião de trabalho com o secretário objetivou apurar a situação da obra na rodovia, que está em processo de duplicação num trecho de 204 quilômetros, mas desde que a empresa Sacyr assumiu foi interrompido o fluxo de informações à comunidade do cronograma de obras.

A rodovia tem cinco praças de pedágio, que continuam as cobranças, mas questões pontuais têm causado problemas, como a situação do ponte do Arroio Grande, que responde pelo fluxo de trânsito e está há 14 meses obstruída, o que repercute na precariedade da circulação local, e ainda o Arroio Barriga, que a qualquer chuva provoca bloqueio no trecho. Outra questão envolve a questão dos acessos às propriedades ao longo dos trechos da rodovia, tema que vem angustiando os moradores diante das notificações frequentes pela empresa, sem as devidas explicações. 

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O secretário Pedro Capelucci destacou a peculiaridade da rodovia pela capilaridade municipal com a região central, em direção a Santa Maria, e a duplicação vem sendo acompanhada pela pasta, tanto com a empresa responsável pela concessão quanto os demais pontos que envolvem o contrato, que respeita um cronograma da obra. As diretrizes gerais para a duplicação não trazem os detalhes dos acessos e outras questões, o que é definido a partir do andamento da obra. Os dois primeiros trechos, urbano de Tabaí e de Santa Cruz do Sul, estão em execução, e as adequações são realizadas a partir de diálogo com as lideranças locais. Isso está previsto na flexibilidade do contrato, afirmou. A concessionária trabalha para o Estado e para as comunidades e, portanto, é um diálogo permanente, destacou Capelucci. 

A respeito dos acessos, disse que a concessionária é responsável pela regularização dos mesmos e que a secretaria já notificou para que cessem as notificações aos moradores. A importância logística da rodovia exige um fluxo rápido e a perfeita conexão ao longo do trecho concedido. A secretaria destacou que está trabalhando para resolver os problemas, como no trecho de Candelária, que envolve o trânsito de animais e são considerados pontos críticos e demonstram que havia problema de engenharia para a estrutura de drenagem e a reconstrução de dois trechos está em debate com a área de hidrologia, para levar em consideração os parâmetros corretos, inclusive com a construção de mais pontes secas, o que permitirá a passagem inferior de máquinas e animais. 

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Capelucci acredita que uma reunião do governo e demais entes envolvidos na obra com as comunidades é necessária para alinhar todas essas questões. O secretário discutiu com os deputados e prefeitos outros detalhes da obra em andamento. 

Outra ponderação do secretário foi no comprometimento da obra na rodovia depois das enchentes do ano passado, o que impactou diversos detalhes de engenharia da obra em pontes e outros trechos. Essas situações demandaram novas obras de engenharia, o que impactou no cronograma de execução dos trechos. 

Valdeci sugeriu que a cada 60 dias o Comitê faça encontros com a secretaria, a Sacyr e prefeitos para alinhar o andamento da obra. 

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