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Comitiva de Sinimbu pede mais segurança na RSC-471

Uma comitiva de moradores, vereadores e lideranças locais de Sinimbu esteve junto à 3ª superintendência regional do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) nessa terça-feira, 31, para cobrar ações para aumentar a segurança da RSC-471, em Sinimbu Baixo. Eles foram recebidos pelo superintendente regional, engenheiro José Fernando Kniphoff. A mobilização partiu a partir de um acidente em Sinimbu Baixo na semana passada, que resultou na morte de Luciane Cristina Staub Sulzbacher.

Entre as reivindicações estão a limpeza com o corte do mato nas laterais da pista; a melhoria da sinalização e a implantação de redutores de velocidade, especialmente na área urbana do município. Um prazo de dois meses foi dado para que a autarquia realize as melhorias caso contrário os moradores prometem tomar ações mais enérgicas, como o fechamento da rodovia.

Uma das moradoras das imediações, a professora Sandra de Lima, destaca que ações simples como a implantação de redutores de velocidade resolveriam o problema. “Existe um grande movimento nas imediações de pedestres e a velocidade empregada pelos veículos é muito grande. Ainda existe a dificuldade do mato tomando conta da beira da estrada, que impede que se use o pouco acostamento que tem”, observou.

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O superintendente regional do Daer, engenheiro José Fernando Kniphoff destacou que desde o final da última semana, uma equipe vem fazendo uma limpeza provisória em alguns pontos. “Estamos com dificuldades de execução de serviços, e não é apenas nesta rodovia, pois a empresa que foi contratada está em processo falimentar e não está atendendo a estes e outros serviços. Assim, destacamos uma equipe própria para fazer esta limpeza emergencial”, observou.

Em relação à redução da velocidade, ele salientou que isso depende de um estudo técnico do setor competente de Porto Alegre. “Abriremos um pedido para que se faça o estudo para implantar ações de redução de velocidade no local, mas o processo pode demorar um pouco, pois a equipe atende às solicitações em todo o Estado”, citou Kniphoff.

A partir disso, a comitiva propôs um prazo de dois meses para que o Daer tome alguma medida neste sentido, e caso não haja nenhum movimento neste sentido, a população planeja um movimento para fechar a estrada.

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Houve ainda a sugestão da comitiva pela municipalização do trecho urbano, mas o prefeito Clairton Wegmann não vê essa possibilidade com bons olhos. “A municipalização, por um lado, vai proporcionar que a gente faça ações mais rápidas, mas o problema é a manutenção da rodovia quando ela passar a apresentar problemas de buracos e necessitar de recapeamento. Aí o município não teria condições para arcar com recursos próprios”, destacou. Em caso de uma autorização do Daer, a Prefeitura se coloca à disposição para realizar algumas intervenções no sentido de reduzir a velocidade, o que por ora foi descartado pela entidade, pois é necessário o estudo.

A partir do encaminhamento interno do pedido dentro do órgão, a comitiva não descarta uma audiência em Porto Alegre, na diretoria geral do Daer na próxima semana, em busca de uma solução mais rápida.

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