As pessoas em geral buscam viver uma vida plena de satisfações tanto em âmbito particular quanto em parceria, em casal. Essa satisfação está relacionada com realização profissional, saúde, bem-estar social e com uma vivência sexual saudável. Vários fatores influenciam na possibilidade de se encontrar satisfação sexual. Muitas pessoas têm dificuldade e sentem-se insatisfeitas com trocas sexuais, ora sem vontade, ou por falta de excitação, ou porque o sexo não foi legal, ou não sabia como satisfazer a outra pessoa, se estava fazendo “certo”, etc.
Um fator importante está relacionado com intimidade, que é uma forma de fazer com que os encontros das pessoas se tornem próximos. Essa intimidade pode aproximar pessoas de forma que o ato sexual ocorra com muita naturalidade e prazer.
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O que é intimidade?
A intimidade não se resume à revelação de qualquer informação. É a revelação de afetos. Além disso, é a necessidade da empatia de quem recebe a informação. Essa empatia é desenvolvida com conversa, convivência e uma dose grande de vontade de acertar. O desafio é encontrar maneiras criativas e para equilibrar proximidade com a separação necessária do pensar e agir de cada.
Como desenvolver?
Praticando empatia. Em outras palavras, um treino empático é a capacidade de ouvir o outro, compartilhar tolerância a frustação, suportar não fazer parte em tudo na vida do outro, concordar em discordar. Por exemplo, um pensa de uma forma sobre determinado assunto e outro não concorda, então aceitar a forma de o outro pensar. Manter áreas da vida autônomas e outras compartilhadas. Por exemplo, um casal que trabalha muito, se envolve em desenvolvimento profissional com muita dificuldade em se encontrar pessoalmente, dificilmente conseguirá desenvolver intimidade. “Nunca nos vemos”, é a queixa. Isso se refletirá diretamente em ter uma vida sexual satisfatória.
Quando?
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Igual para homens e mulheres?
Uma questão interessante é a diferença de crenças entre os gêneros. Os homens precisam de sexo para sentirem a intimidade; proximidade parece ser mais uma atividade do que um estado. Já as mulheres precisam de intimidade para fazer sexo e são mais “treinadas” para terem intimidade. Existe uma relação de articulação entre as orientações amorosas femininas que podem, afinal, viver enquanto casal, com diferentes sentimentos: a paixão, o amor, a amizade, etc. E em relação às maneiras como as mulheres conceitualizam e vivem (ou não) na prática, a sua autonomia, será na instância conjugal e em face ao “nós-casal”.
Desentendimentos?
As formas de conjugalidade e, logicamente, de afetividade, centradas na autonomia (cada um por si), bem como as tensões e contradições que tal desenvolvimento comporta para os indivíduos nelas envolvidos, vão levar a aferir as diferentes modalidades de conjugação entre o “eu” e o “nós”. Torna-se importante entender o que representa o “eu” para cada um em sua forma de pensar e agir, pois na maneira integrada, o “nós” muitas vezes acaba por produzir desentendimentos e rusgas. Essas diferenças vão gerar quebra da intimidade e, com isso, insatisfação sexual.
O que mais influencia o casal, para ver a sua forma de se relacionar?
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Em resumo, investir em intimidade, desenvolver formas de conversas “olho no olho” e não somente no celular, carinho, contato físico com afeto e interesse, não somente na hora do ato sexual, certamente, trará uma possibilidade de satisfação pessoal e sexual.
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