ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Como funciona o golpe da venda de carros pela internet

ads3

ads4

Vendas pela internet são motivo de desconfiança para muitos consumidores, ainda mais quando o produto em questão é algo tão desejado quanto o carro dos sonhos. A preocupação não é em vão. Estelionatários aproveitam as oportunidades proporcionadas pelo ambiente digital para enganar possíveis vítimas com preços baixos e propagandas enganosas.

Nesta sexta-feira, 17, um vendedor de Santa Cruz do Sul registrou uma ocorrência na Delegacia de Polícia, onde relatou que golpistas estariam utilizando, na internet, as fotos de um veículo que ele está vendendo. No caso em questão, um comprador de Porto Alegre foi enganado por um anúncio em um site de vendas e depositou R$ 21 mil na conta de um desconhecido, que fingiu ser proprietário do Prisma anunciado pelo santa-cruzense.

ads6 Advertising
vítima do golpe. Diversos supostos clientes ligaram para o estabelecimento afirmando ter feito depósitos para o pagamento de veículos. Acontece que os carros e motocicletas não foram negociados com a empresa – muitos deles nem estavam no catálogo de vendas do local. Os criminosos se apropriaram da identidade visual e nome da loja santa-cruzense para aplicar os estelionatos.

Publicidade

A redação do Portal Gaz conseguiu entrar em contato com as vítimas do caso registrado nesta sexta-feira e com um dos supostos golpistas e destrinchou como funciona o esquema:

1 – O estelionatário aborda algum vendedor e solicita fotos do veículo que está sendo oferecido. Ele alega que pretende repassar o carro a um ex-funcionário, a fim de quitar uma dívida.

ads7 Advertising

Publicidade

3 – A vítima vê o anúncio e entra em contato com o estelionatário pelo WhatsApp, que usa as fotos do veículo que o vendedor enviou. O criminoso faz então uma espécie de meio de campo, convencendo o vendedor – que não sabe do golpe – a levar o carro para o comprador testar o veículo. 

4 – O vendedor encontra a vítima e mostra o veículo. A vítima então deposita o valor na conta de uma pessoa física de outro Estado, que, na verdade, pertence ao estelionatário. O dinheiro é sacado antes que a operação possa ser cancelada – o vendedor “quente” não conclui o negócio e a vítima acaba sem o carro e sem o dinheiro. 

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta