Romar Beling

Como seria o fim do mundo com a bomba atômica

Muito se fala em ameaça nuclear ou efeito que teria uma bomba atômica sobre o planeta. Pouco se sabe, no senso comum, sobre como arma de tal magnitude agiria. Foi em busca de respostas que a jornalista e escritora norte-americana Annie Jacobsen, 57 anos, partiu, decidida a entender como a ativação de tal armamento se daria.

O resultado de suas investigações está no livro Guerra nuclear: um cenário, que acaba de ser lançado pela Rocco, com tradução de Lívia de Almeida, em 352 páginas, a R$ 99,90. Para não transformar seu relato em mais uma mera hipótese, uma ficção, ela mergulhou a fundo em pesquisa nos centros referenciais que administram os armamentos nucleares existentes, em especial nos Estados Unidos.

Com base nos relatos e depoimentos dos especialistas, ela descreve, em detalhes, como ficaria o mundo antes, durante e depois de uma eclosão de bomba. De maneira didática, recupera os antecedentes e, passo a passo, detalha como seriam os primeiros 24 minutos, e assim os 24 minutos seguintes, e ainda outros 24 minutos. Por fim, descreve como ficaria o planeta 24 meses depois.

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O curioso é que lemos sobre como seriam esses 24 minutos, mas com a percepção de que, em eles se tornando reais, muitos de nós nem chegariam a ver ou a entender o que estaria acontecendo. Por paradoxo, o ser humano forjou um mecanismo que, quando ativado (e pode que isso até já nem dependa mais dele), terá o dom de eliminar de vez a própria humanidade, e boa parte do resto.

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Romar Behling

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