Foto: Gelson Pereira
Um grupo de compositores de Rio Pardo participa do festival de sambas-enredo da Portela, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. A disputa definirá o hino oficial da escola para o desfile de 2026 na Marquês de Sapucaí.
O enredo da Portela para o próximo Carnaval terá como figura central o Príncipe Custódio, importante vulto, responsável pela disseminação do Batuque Gaúcho. A narrativa também abordará a lenda do Negrinho do Pastoreio, compondo um enredo que exalta as raízes afro-gaúchas e valoriza a riqueza cultural do Rio Grande do Sul.
A competição será dividida em duas etapas: a fase gaúcha acontece nos dias 24 e 31 de agosto e 7 de setembro. O samba vencedor desta etapa garante vaga na final que será realizada no Rio de Janeiro, com a escolha do hino oficial da Portela para o desfile na Sapucaí.
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O grupo de compositores reúne nomes de Rio Pardo e Porto Alegre, misturando juventude e experiência. Estão à frente do projeto Marcelo “Maguila” Costa, Altemir Xoco, Zeca Swinguinho, Pedro Costa, Gelson Pereira, Ramos Junior e Renan “Cearah” Della Corte.
Com sólida atuação no Carnaval do Estado, os autores já assinaram sambas em escolas como Imperadores do Samba, União da Vila do IAPI, Restinga, Samba Puro, Gravataí, Império da Zona Norte, Filhos da Candinha, Fidalgos, Embaixadores do Ritmo, Realeza da Vila, Candangos, Enamorados e Imperatriz do Sol, com passagens destacadas por carnavais de Porto Alegre, Rio Pardo e Santa Cruz do Sul.
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O samba apresentado recebeu o nome de “Batucaê, Portela”, em referência a um dos refrões da obra — apontado pelos compositores como um dos pontos altos da proposta. A composição aposta em musicalidade forte, identidade regional e respeito ao enredo proposto. O samba pode ser encontrado no canal da Portela TV no YouTube sob o título “Maguila e cia”.
A defesa do samba será feita pelo experiente e premiado Kauby Tavares, atual campeão do Carnaval de Porto Alegre pela Imperadores do Samba, e empresta à obra sua voz potente a obra.
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A participação dos rio-pardenses e porto-alegrenses no festival da Portela representa um marco de visibilidade para a cultura afro-gaúcha no cenário nacional, levando à Sapucaí narrativas e sons que nascem do coração do Rio Grande do Sul.
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