Foto: Ascom
O governo do Estado acompanha as obras de reconstrução de duas novas pontes na rodovia RSC-287. Foi possível verificar, após um mês do início, a conclusão da construção dos aterros nas áreas dos arroios Grande e Barriga. Esse trabalho é feito pela Rota de Santa Maria.
Na ponte do Arroio Grande, localizada no quilômetro 226, em Santa Maria, a etapa é de limpeza e aterro. Já no Arroio Barriga, no quilômetro 167, entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul, ocorreu a ampliação do desvio e a construção de aterros em rocha. E, mesmo com a realização das obras, está garantida a continuidade do tráfego nos locais.
“Quando fizemos uma parceria com a iniciativa privada na concessão de estradas buscamos garantir as obras necessárias e uma maior agilidade na execução dos trabalhos. É o caso da RSC-287, que foi severamente afetada pela enchente e já tem trechos duplicados”, disse o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi.
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No Arroio Grande serão construídas duas novas pontes, cada uma com 11,1 metros de largura e mais de 60 metros de comprimento. Também serão 800 metros de duplicação de pista, que está sendo elevada em aproximadamente dois metros.
Para isso, é estimado investimento de R$ 60 milhões. O cronograma prevê a conclusão da primeira ponte em cinco meses e da segunda em sete, totalizando 12 meses de execução, envolvendo mais de 150 colaboradores.
No Arroio Barriga, o projeto prevê a construção de uma ponte com 12 metros de largura e mais de 50 metros de comprimento, além da adequação da pista aos novos critérios de dimensionamento hidráulico.
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O alteamento da rodovia será de aproximadamente dois metros em relação à antiga estrutura, utilizando cerca de 11 mil metros cúbicos de aterro em pedra, para maior resistência às cheias. O investimento é estimado em R$ 20 milhões, com cerca de cem trabalhadores envolvidos e prazo de cinco meses para conclusão.
A rodovia foi uma das mais afetadas pela catástrofe climática de 2024. Desde a queda da estrutura sobre o Arroio Grande, o tráfego na região foi mantido com apoio do Exército Brasileiro, que instalou pontes metálicas provisórias. Elas serão desativadas após a entrega das novas obras.
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