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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Confederação de ginástica pode perder patrocínio após acusação de abuso

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As denúncias de abuso sexual na ginástica artística brasileira podem provocar consequências na Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A Caixa, patrocinadora da entidade, está atenta aos desdobramentos das acusações e tem cobrado explicações. A estatal prega cautela, mas não descarta romper o contrato com a entidade. 

“Esclarecemos que há cláusulas que resguardam a Caixa e o interesse público por ela tutelado enquanto entidade patrocinadora. A Caixa está avaliando todas as medidas cabíveis para a correta verificação dos fatos e consequências pertinentes”, explicou o banco ao Estado.

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A Caixa patrocina a CBG desde 2006. Na última renovação de contrato, foi assinado um acordo de R$ 20 milhões pelo período de 2017 a 2020. No momento, é a única patrocinadora da entidade. Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da modalidade e para a manutenção dos atletas em atividade no exterior. Procurada, a confederação preferiu não se manifestar.

Ao todo, 40 ginastas e ex-ginastas afirmaram que foram vítimas de abusos sexuais praticados por Fernando de Carvalho Lopes entre 1999 e 2016, quando ele era técnico do Movimento de Expansão Social Católica (Mesc), clube particular de São Bernardo do qual foi afastado de todas as funções na semana passada, após as denúncias virem à tona.

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A confederação e Goto têm até quarta-feira para apresentarem sua defesa. Depois, os cinco integrantes do conselho (Murray, Guilherme Caputo Bastos, Ney Bello, Sami Arap e Bernardino Santi) vão analisar as justificativas e definir se será feita uma investigação. Goto foi acusado por alguns atletas de fazer piadas sobre os supostos casos de assédio, mas o profissional negou e se defendeu dizendo que nunca algum atleta o procurou para fazer denúncias.

“Os fatos eram tratados como boatos e podem ter gerado algum tipo de gracejo na época por muitos envolvidos na ginástica, inclusive entre os próprios atletas oriundos de São Bernardo do Campo, acolhidos por mim em São Caetano do Sul. Tanto parecia boataria que alguns atletas retornaram a treinar em São Bernardo com o mesmo treinador aqui dito”, afirmou o treinador.

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