A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresentou na manhã de ontem os projetos aprovados na área de inovação no fim deste ano. Ao todo, são seis propostas contempladas que totalizam mais de R$ 2 milhões em investimentos para pôr em prática as ideias de trabalho.
A mediação da apresentação dos projetos foi realizada no auditório do bloco 19, pelo diretor de Inovação e Empreendedorismo da Unisc, Rafael Kirst. “São ideias que visam o desenvolvimento de novos produtos e melhoramento de processos, inseridos dentro de uma lógica de transferência de tecnologia da universidade para as empresas”, salientou. Esses trabalhos contam com o apoio do poder público e de empresas privadas.
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Os recursos que irão financiar as iniciativas são oriundos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “O lançamento de um edital estabelece as áreas de interesse desses órgãos, em apoiar projetos. A universidade formata esses trabalhos e como os recursos serão aprovados”, ressaltou Kirst.
A vice-reitora da Unisc, Andreia Valim, destacou em seu discurso a importância dos projetos. “Eles estão trazendo recursos externos para a universidade. Temos a capacidade de atrair investimentos para nossa região com pessoas que estão na instituição.” Os trabalhos abordam temas como agricultura e saúde e serão executados ao longo do próximo ano.
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Um dos projetos apresentados é o da professora Lia Possuelo. Ela atua no programa de pós-graduação em prevenção à saúde da Unisc. O foco do trabalho é o controle de doenças infecciosas no sistema prisional, como hepatite C e tuberculose. “Os governos têm metas importantes até 2030, como eliminar essas doenças que são um problema de saúde pública.”
O trabalho coordenado por Lia é voltado às prisões gaúchas, devido ao maior risco de contágio a que as pessoas que atuam no sistema prisional estão expostas, bem como os cidadãos privados de liberdade. “O aumento de doenças nesses locais impacta toda a sociedade. Por isso, fazer o controle onde há maior incidência necessita de capacitação e um processo de comunicação dentro das prisões”, ressalta a docente.
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