Uma análise laboratorial identificou que a substância lançada por torcedores do Boca Juniors no túnel de acesso aos jogadores do River Plate, na última quinta-feira, 14, continha um composto caseiro de pimenta picante, pimenta caiena e ácido para fermentação. O chamado “mostacer” é utilizado em rebeliões carcerárias, que provoca ardência e irritação.
Segundo jornais de Buenos Aires, o responsável por lançar o composto no túnel foi o ‘barrabrava’ conhecido como “El Panadero”, que é sócio do clube. O advogado Eduardo Carlezzo foi contratado para defender o Boca Juniors em audiência que será realizada neste sábado à tarde em Assunção, capital do Paraguai e sede da Conmebol, sobre os atos de violência. Fora isso, um drone com um “fantasma da Série B” sobrevoou o gramado e a ação também será listada na lista de infrações.
Um grupo de torcedores do Boca Juniors entrou com processo contra o clube e o presidente Daniel Angelici por danos morais e pelos prejuízos ocasionados aos presentes. A indenização exigida é de 160 milhões de pesos (R$ 53,4 milhões). “O Boca tem que ser responsabilizado, tem que pagar”, garantiu o advogado Gregorio Dalbón.
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A imprensa argentina aponta que a Conmebol vai decidir pela eliminação do Boca Juniors da Copa Libertadores e que o River Plate teria uma vitória de 3 a 0 computada no jogo de volta nas oitavas de final, que foi suspenso. Além desta ação, o Estádio La Bombonera receberia um sanção de dois anos em torneios internacionais.
A “invasão de campo” por dirigentes das duas equipes na quinta-feira também não sairá de graça. Os cartolas de ambos os clubes serão multados por terem entrado nas quatro linhas enquanto a partida não havia sido suspensa oficialmente. O Cruzeiro, rival da chave nas quartas, aguarda pela definição do caso.
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