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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Conselho Federal de Economia pede fim das altas dos juros

O Conselho Federal de Economia (Cofecon) se manifestou contra novas altas da Selic, taxa básica de juros da economia, que influencia as demais taxas do mercado. O Conselho de Política Monetária (Copom) se reúne nas próximas terça, 2, e quarta, 3, para definir a taxa pelos próximos 45 dias. A Selic está em 13,25% ao ano, mas analistas de mercado acreditam que a taxa subirá mais, terminando o ano em 13,75%. As informações são da Agência Brasil.

No entanto, na avaliação de Paulo Dantas da Costa, presidente do Cofecon, na semana que vem, o Copom deveria manter a Selic no mesmo índice de hoje ou reduzi-la. Para ele, as elevações até aqui foram suficientes, e o momento é de esperar para avaliar o comportamento da inflação. “Nós não estamos condenando o remédio. A questão é a dosagem”, afirmou.

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De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre de 2014. O índice Formação Bruta de Capital Fixo, que reflete o comportamento do investimento, recuou 1,3%. O consumo das famílias, por sua vez, retraiu-se 1,5%.

Na avaliação de Dantas, o crescimento da economia é um problema mais premente do que a inflação. Ele destacou que as elevações da taxa Selic aumentam os custos dos juros da dívida pública. Isso, disse, compromete o ajuste fiscal que o governo pretende fazer. O presidente defende também que juros mais altos aumentam a concentração de renda. “Se o PIB não cresce ou decresce, a renda de quem produz é nula. Mas o rentista ganha com a alta dos juros”, disse.

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