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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Consumidores querem carros mais modernos e equipados

O comportamento do consumidor mudou nos últimos anos. Em vez de carros “populares”, como Gol e Palio, os líderes de venda agora são modelos mais modernos e bem equipados desde as versões de entrada. O mais vendido é o Onix, da Chevrolet, seguido pelo Hyundai HB20.

O Gol, embora ainda seja o número um da Volkswagen, oscila agora entre a quarta e quinta colocações do ranking. Enquanto isso, o carro de passeio mais vendido da Fiat é o Mobi – 11º colocado em emplacamentos. 

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“A GM acertou com o Onix, pois o brasileiro não quer mais o mesmo tipo de carro popular dos anos 90”, diz o consultor Paulo Garbossa, da ADK. “Já a Hyundai, com o HB20, entrou no Brasil oferecendo exatamente o que o consumidor quer.”

A chegada da Hyundai, e o avanço dos modelos Etios e Corolla, criaram uma pulverização no mercado, segundo Garbossa. A Toyota viu sua fatia do bolo automotivo crescer de 3,8% em 2007 para 9,0% este ano. O diretor da montadora, Ricardo Bastos, ressalta que a marca “cresce aos poucos e constantemente”. 

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“O líder deixou de ser o carro mais barato para ser o que entrega mais ao consumidor, que ficou mais exigente”, afirma. Ele não acredita, contudo, que o carro “popular” vai desaparecer Quando o mercado voltar a crescer, haverá espaço para todos, mas o segmento premium tende a ganhar mais presença, avalia Mahnke.

SUVs

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GM, VW, Toyota e até mesmo Fiat estudam produção local de SUVs pequenos. Por alguns anos, as vendas foram dominadas pela Ford, com o EcoSport, primeiro carro nacional dessa categoria. Com a chegada de concorrentes, o modelo perdeu espaço, mas, com o novo Ka, terceiro automóvel mais vendido, a marca tem conseguido manter sua fatia no mercado com poucas oscilações, entre 9% e 10%.

O vice-presidente da Ford, Rogelio Golfarb, acredita que o EcoSport, que em breve será renovado, continuará sendo “emblemático”. E aposta que, à medida que a economia melhorar, a renda voltará a crescer e o crédito será ampliado. “Com isso, o consumidor que hoje está excluído do mercado voltará a comprar carros de entrada.”

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