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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Consumo de álcool pode estar relacionado a casos de depressão durante a pandemia

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No mês escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reforçar a atenção para a saúde mental e prevenir patologias, um dos principais alertas do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) é para a relação entre o uso do álcool e problemas emocionais.

Segundo a entidade, o Janeiro Branco pretende chamar a atenção para o tema, principalmente no período de confinamento em decorrência da Covid-19, que se estende desde março do ano passado até os dias atuais, e que vem mostrando o aumento no consumo de álcool, além do fato de que a pandemia tem desencadeado transtornos mentais ou agravamento dos existentes.

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O maior aumento, de 26%, foi registrado na faixa etária de 30 anos a 39 anos de idade, e o menor entre idosos, de 11%. Quanto maior a frequência dos sentimentos de tristeza e depressão, maior o aumento do uso de bebidas alcoólicas, atingindo 24% das pessoas que têm se sentido dessa forma durante a pandemia, indicou a pesquisa.

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Guerra lembra que apesar de as pessoas terem uma expectativa de que o ano de 2021 viraria uma chave na esperança da normalidade, isso não está ocorrendo, porque os números da Covid-19 só aumentam e trazem a ideia de que o ano deve ser tão ou mais difícil do que o anterior, contribuindo para uma piora da saúde mental.

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“Hoje o conceito evoluiu. Nós temos que saúde mental é muito mais um modelo de qualidade de vida no qual você está preocupado não só com o aparecimento da doença mental, mas, principalmente, com a prevenção, com o diagnóstico precoce, com os fatores que levariam a uma doença mental. É muito mais uma postura pró-ativa de não deixar que a doença se instale, porque muitas vezes pode ficar crônica”, explicou.


Guerra reforçou que o mundo antes da pandemia já era competitivo e favorecia o aparecimento de quadros de doença mental, com a oferta de atividades compulsivas, álcool e drogas em excesso – sejam legais ou não -, jogos, falta de exercícios, estímulos para se ter um corpo bonito, cobranças para ser bem sucedido e ganhar muito dinheiro.

“Cada vez mais cedo os jovens tinham essas diretrizes que chamamos de ‘fatores estressores’ e que favorecem os distúrbios mentais. Durante a pandemia isso se multiplicou, porque manter esses valores foi por água abaixo com o confinamento. As pessoas ficaram muito mais vulneráveis dentro desse contexto de ter menos relações sociais e de não ter uma solução para esses problemas”, disse.

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De acordo com o psiquiatra, é extremamente importante ficar alerta ao menor sinal de aumento do consumo de bebida alcoólica nesse período, porque ainda que para muitas pessoas esse consumo possa ser normal, para outras pode se tornar exagerado. “É exagerado quando independente da frequência e da quantidade existe um prejuízo ou para aquela pessoa ou para quem está no entorno dela. Às vezes não é dependência, mas está no caminho para se tornar”, disse o presidente do Cisa.

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