Após um ano em que a economia foi castigada pelas restrições impostas para conter a pandemia, os santa-cruzenses vão gastar mais em 2021, segundo o IPC Maps, que mede o potencial de consumo no País. O estudo aponta que a participação do município no consumo brasileiro será maior do que em 2020. Além disso, o incremento no valor que deve circular na economia local será superior à média nacional.
Ao todo, a população deve gastar R$ 4,3 bilhões neste ano. Em termos reais – ou seja, descontando a inflação –, a projeção é de que sejam injetados R$ 183,4 milhões a mais do que no ano passado, o que representa um crescimento de 4,43%, enquanto a projeção de alta para o consumo no Brasil é de 3,7%.
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Com efeito, Santa Cruz ganhou uma posição no ranking do potencial de consumo no Estado (de 15ª para 14ª, entre 497 municípios) e oito posições no ranking nacional (de 187ª para 179ª, entre 5,5 mil municípios). A participação de Santa Cruz no consumo nacional aumentou de 0,081 para 0,084. Isso significa que de cada R$ 100,00 gastos no País, pouco mais de 8 centavos são gastos aqui.
O estudo também apontou que o Sul retomou a segunda posição entre as regiões do Brasil em consumo. Desde 2008, o Nordeste aparecia em segundo lugar, atrás do Sudeste. Conforme Pazzini, porém, a dependência da economia do Nordeste de programas de transferência de renda e de turismo fez com que a região fosse muito afetada pela pandemia. “O Sul tem um mercado muito mais forte em termos de agronegócio, indústrias e geração de PIB. Por isso, acredito que deve permanecer nessa posição”, afirmou.