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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Coronavírus: como a pandemia avançou rapidamente pelo Brasil

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Foto: Felipe Dalla Valle

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A data era 17 de março de 2020, dia em que o País registrou, em São Paulo, o primeiro óbito em decorrência do novo coronavírus – até então pouco conhecido pela ciência. Encarada inicialmente como mais uma gripe, a Covid-19 espalhou-se rapidamente e, no último sábado, 8 de agosto, ultrapassamos o número de 100 mil brasileiros que perderam suas vidas para a doença ou por complicações causadas por ela.

Em meados de março, quando governos estaduais decretaram o fechamento do comércio, indústrias, prestação de serviços e todas as atividades consideradas não essenciais para a população na tentativa de frear o avanço da doença, muitos foram contra, e poucos acreditavam que em tão curto espaço de tempo a pandemia faria tantas vítimas. Além das mortes, a sobrecarga no sistema público de saúde também tem sido percebida, especialmente nas capitais e municípios que servem de referência para internação de pacientes transferidos de outros locais. Porto Alegre, por exemplo, está com a taxa de ocupação de seus hospitais acima de 80% há várias semanas, com alguns deles inclusive recusando novas internações.

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Candelária registra primeira morte por Covid-19

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Para garantir o atendimento aos pacientes que necessitam de internação em UTI, o governo gaúcho teve de praticamente duplicar a capacidade da rede hospitalar que atende pelo SUS. Em março, o Estado possuía 933 leitos de UTI, que saltaram para 1.779 disponíveis atualmente, um incremento de 90%. Com isso, o número tem sido suficiente para atender à demanda e manter a taxa de ocupação estadual em torno de 75%. A Secretaria Estadual de Saúde aguarda a habilitação de mais 149 leitos pelo Ministério da Saúde.

Com média de óbitos superior a 1 mil por dia há mais de dois meses e cerca de 3 milhões de casos confirmados, o Brasil se estabelece como o segundo país mais afetado pela Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que já somam 5 milhões de infectados e 164 mil mortes. Dados da Universidade Johns Hopkins, uma das referências mundiais no estudo do vírus, mostram que, ao todo, 19,4 milhões de pessoas já tiveram a doença e 723 mil morreram. Outro dado divulgado chama atenção: a cada sete mortes registradas no mundo, uma é no Brasil.

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