O corpo do cilista iraniano Bahman Golbarnezhad, de 48 anos, que morreu nesse sábado, 17, depois de sofrer uma queda durante a prova de ciclismo de estrada na Paralimpíada Rio 2016, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste da cidade, já está liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) aguardando apenas a retirada pelo comitê paralímpico. A informação é da Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pela operação do IML.
Neste domingo, 18, em entrevista coletiva à imprensa, no Rio Media Center, na Cidade Nova, centro do Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, lamentou o ocorrido. “Em se tratando de uma vida, temos sempre que lamentar. Não poderia ser diferente”. Ele afirmou que o ciclismo é um esporte com muitos riscos. Observou que na história do ciclismo, existe o registro de acidentes fatais em todo o mundo, nessa modalidade.
Publicidade
Picciani lembrou que também na Olimpíada Rio 2016, ocorreu um acidente grave com a atleta da Holanda Annemiek van Vleuten, no ciclismo de estrada, “que também foi socorrida a tempo e que, no caso dela, graças a Deus, não teve maiores problemas”. Annemiek sofreu fraturas na coluna e uma concussão.
Picciani classificou a morte de Bahman Golbarnezhad como uma fatalidade no esporte paralímpico. O próprio ministro disse praticar ciclismo e reiterou sua tristeza diante do ocorrido.
Publicidade