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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Corporativismo vergonhoso

Vivenciamos em 2016 a pior crise político-econômica no Brasil dos últimos tempos. As turbulências não cessaram desde a eleição e o impeachment da presidente Dilma. A ascensão à presidência de Michel Temer terá a difícil tarefa de conduzir o País à estabilidade. Apesar de sua baixa popularidade, tem o apoio de 88% do Congresso Nacional e, em consequência, foram aprovadas reformas importantes, como o Teto dos Gastos Públicos, a Reforma do Ensino de Segundo Grau, uma minirreforma trabalhista e o socorro aos estados com dificuldades financeiras, parcialmente vetado pelo presidente. 
 
A Lava Jato está desnudando os corruptos que assaltaram os cofres públicos e levaram a nossa maior estatal, Petrobras, à falência, além de outros assaltos praticados nos demais órgãos públicos. Lula está na lista de espera. Brevemente fará companhia aos empreiteiros e políticos que cumprem prisão em Curitiba.

O povo brasileiro está perdendo a paciência com a classe política e aqueles que se beneficiam dos cofres públicos através dos altos salários. A maior remuneração é estabelecida constitucionalmente: ninguém poderá receber mais de R$ 33.700,00 por mês, quantia que recebem os ministros do Supremo Tribunal Federal.

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Essa é a causa de vivermos uma disfarçada guerra civil no Brasil. Temos anualmente 60 mil mortos. Os hospitais públicos estão abarrotados nas grandes capitais. Os carentes morrem por falta de assistência. Os presos estão empilhados nas cadeias. A irresponsabilidade dos governantes e seus protegidos causou um exército de 12 milhões de desempregados, que não sabem se comem amanhã.

Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais ultrapassaram os limites das finanças. Não sobra verba nem para pagar os milhares de aposentados e servidores ativos. Professores, policiais, entre outros, do Executivo recebem seus salários parcelados. Ganham pouco e parcelado. Sartori, desde que assumiu, tenta resolver essa grave questão do funcionalismo. A Assembleia Legislativa aprovou o fechamento de algumas fundações. Todavia, foi irresponsável na reprovação do duodécimo, que manterá a minoria da casta de privilegiados dos demais poderes recebendo seus altos salários em dia. O ativismo dessas corporações venceu a queda de braço com o executivo, com o aval da oposição. Defenderam seus próprios privilégios e da sua turma.

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