Os corpos de 18 migrantes da África subsaariana, mortos de sede e exaustão, foram encontrados no deserto no Níger, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) nesta segunda-feira. Os mortos, 17 homens e uma mulher, se perderam em uma tempestade de areia depois de partir de Arlit em direção à Argélia.
“Eles morreram depois de terem se perdido o calor e a falta de água fizeram o resto”, declarou o representante no Níger desta organização independente com sede em Genebra. Esses migrantes vieram do Níger, Mali, Senegal, República Centro-Africana, Libéria, Guiné e Argélia. A OIM acredita que o grupo morreu em 3 de junho e seus corpos foram encontrados uma semana depois.
Segundo o Estado de Minas, para os migrantes, o deserto do “Saara pode ser tão mortal quanto o Mediterrâneo, mas muitas mortes são desconhecidas. Não há nenhuma operação em andamento no Saara”, disse o diretor-geral da OIM, William Lacy. A organização estima em 100.000 o número de migrantes que cruzaram o Saara este ano. Centenas deles podem ter morrido.
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Entre janeiro e o final de maio, cerca de 100.000 imigrantes atravessaram o Mediterrâneo para chegar à Europa, dos quais 1.865 morreram afogados, de acordo com a OIM.
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