O baixo volume do Lago Dourado impressiona. Uma praia se formou nas proximidades da taipa, o que provoca questionamentos sobre a chance de racionamento de água em Santa Cruz do Sul.
Segundo o superintendente regional da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), José Roberto Ceolin Epstein, a possibilidade é nula, por enquanto. Para ele, a estiagem prolongada é preocupante, mas acredita em uma melhora no cenário com as chuvas previstas para o mês de abril.
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Epstein estima que a redução diária é, inclusive, inferior: entre 0,6% e 0,7%. O nível de entrada de água do Rio Pardinho no lago passou de 1,2 metro para 6 centímetros, conforme a régua de medição.
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Com as pessoas em casa em razão do coronavírus, o consumo foi acentuado. Por isso, a recuperação da capacidade será ainda mais lenta. “Temos grandes expectativas de que a situação será amenizada com as chuvas em abril. Mas caso contrário, teremos que reavaliar a questão do racionamento. Acredito que não chegaremos ao limite crítico”, avaliou.
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A falta de chuva também impede a recarga do lençol freático. “Santa Cruz não é exceção. Outros municípios enfrentam dificuldades com a estiagem, inclusive com situações mais graves”, complementou.
Coordenador da Defesa Civil municipal, José Joaquim Dias Barbosa informou que o nível do lago está em 3,3 metros, quando o normal seria 4,8 metros. Segundo ele, as precipitações nos últimos 30 dias resultaram em apenas 10 milímetros, volume insignificante diante da crise.
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