A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) está enfrentando um impasse em Rio Pardo. A Câmara de Vereadores questiona o cumprimento do contrato firmado em 2011 entre a Prefeitura e a estatal. Há alguns dias, uma audiência pública foi convocada pelo vereador João Luiz Vaz da Rocha (PTB) para discutir cláusulas do documento que não foram cumpridas dentro do prazo estabelecido.
O principal questionamento de Rocha é em relação ao tratamento de esgoto no município. De acordo com o convênio, a Corsan deveria concluir, até 2015, uma estação de tratamento de esgoto (ETE). Até 2036 – ano em que termina o contrato –, 100% do esgoto produzido no município deverá ser tratado. A entrega da ETE estava prevista para 2015, mas, até hoje, a porcentagem de esgoto tratado não saiu do zero. “Eles tinham um mês para apresentar um projeto para a execução das obras e nem isso foi feito”, relatou.
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Mutirão dos Camargo: reservatório de resíduos não tem bomba. Foto: Lula Helfer.
No Bairro Pinheiros, a situação é crítica. Por lá, o esgoto corre a céu aberto em sangas que se formaram ao lado das ruas. “É inadmissível que em 2017 pessoas ainda precisem sair de casa para usar um banheiro.” Para mudar esse cenário, a secretaria de Obras e Saneamento de Rio Pardo afirma estar empenhada na fiscalização da estatal, para que seja implantada uma rede semelhante à colocada no Mutirão do Camargo.
Lá, as ruas foram calçadas e o esgoto foi encanado. No entanto, a falta de uma bomba está impossibilitando o recolhimento dos resíduos para um reservatório construído no bairro. “O contrato está bastante atrasado, não dá para tapar o sol com a peneira”, disse o titular da pasta, Joel Lisboa da Rocha. Conforme ele, a pressão sobre a Corsan está sendo feita por meio de ofícios ao escritório municipal e para a direção.
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