Foto: Marcelo Seabra/Agência Pará
O mundo enfrenta “uma mistura tóxica”, que resulta da baixa cobertura vacinal contra a Covid-19 e um nível de testagem insuficiente. É o que afirmou, nesta quarta-feira, 1º, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Ele disse que essa é a receita perfeita para as variantes se reproduzirem.
O alerta ocorre após o surgimento da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2 em novembro, que colocou novamente o mundo em vigilância. A OMS informou que a Ômicron – também conhecida como B.1.1.529 – foi relatada pela primeira vez em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul, enquanto o primeiro caso confirmado por laboratório foi identificado a partir de uma amostra recolhida em 9 de novembro.
A Ômicron preocupa os especialistas porque tem muitas mutações que podem torná-la mais contagiosa e potencialmente mais resistente às vacinas. Estudos estão em andamento para determinar se este é realmente o caso e em que medida, mas os primeiros resultados só devem estar disponíveis nas próximas semanas. “Pelo menos 23 países em cinco das seis regiões da OMS já relataram casos da variante Ômicron, e esperamos que esse número aumente”, disse Tedros.
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Houve mais quatro variantes preocupantes até agora: a Delta, que representa quase a totalidade dos casos sequenciados em todo o mundo, a Alfa, a Beta e a Gama. A Covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões de infeções pelo coronavírus registradas desde o início da pandemia, conforme o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Uma nova variante, a Ômicron, foi recentemente identificada na África do Sul e, de acordo com a OMS, o “elevado número de mutações” pode implicar em maior infecciosidade.
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