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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Criatividade e paixão no dia a dia de ser professora

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Irreverente, cativante, cheia de energia… uma pessoa de personalidade única. Glória Janini de Pellegrin, 48 anos, natural de Arroio do Tigre, mas moradora de Sobradinho desde pequena, tornou-se “profe Glorinha”, forma carinhosa como os alunos, há mais de duas décadas, se referem a ela, seja no ambiente escolar ou fora dele. Tudo começou durante a infência, quando costumava brincar de ser professora. “Não tínhamos giz, então pegava carvão e brincava de escrever. Na terra também costumava formar as letras. Na época, nem sabia escrever direito. Sempre brincava que eu era professora”, recordou. O desejo foi ganhando impulso até que, na adolescência, contou para a mãe que queria cursar magistério.

A experiência inicial com o ensino foi na Escola Estadual Lindolfo Silva, com a turma da segunda série. Depois desta experiência, a jovem professora embarcou na que viria ser a maior aventura e desafio da carreira, assumir uma turma de ensino infantil, o Pré B, na Escola Estadual Padre Benjamim Copetti. “Tinha, naquela época, apenas a formação no magistério. Quando ingressei na turma, comecei na Universidade, em um curso que incluía educação infantil e anos iniciais. Depois de ter a formação no magistério e Pedagogia, fiz pós-graduação em Ensino Religioso, que me habilitava a dar aula nesta área, outra em Supervisão e Gestão, e pós também em Artes”, conta Glorinha, que menciona que estas formações lhe abriram outras possibilidades no lecionar. “Sempre é necessário buscar aperfeiçoamento”, acrescentou ela, que chegou a coordenar o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), em Sobradinho, e BNCC de Ensino Religioso em âmbito regional.

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A professora pontua que há necessidade de maior valorização da profissão, mas que na comunidade local acredita ter este reconhecimento. “Fui criada em uma época em que a professora era autoridade, o que falava ficava. Hoje já se tem uma diversidade muito grande com os maiores. Porque os pequenos, se digo que é para pintar de tal forma, quando chegam em casa e os pais vão auxiliar, eles dizem para os pais, ‘mas a profe disse que tem que ser feito assim’. Então eles ainda têm essa questão”, destacou.

Com a pandemia e as aulas remotas, Glorinha menciona que foi um período de muitas adaptações. “Tive que me reinventar, buscar forças e inovação. Para os pequenos gravava vídeos, historinhas. Precisava me fazer presente, até para que não esquecessem de quem eu era, em razão do pouco tempo que tivemos de aula presencial. Com os pequenos foi mais complicado, especialmente no início, mas depois aumentamos a interação”, detalhou Glorinha, que contou ter sido o retorno presencial um momento muito aguardado e especial.

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