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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Crime e castigo

Estamos vivendo numa época onde crimes e suas punições são desproporcionais. Crimes graves não sendo punidos como deveriam. Uma infinidade de recursos e estratégias legais também favorecem para que aqueles que violaram as leis se safem. Atos públicos de protesto podem receber penas exageradas.

Gostaria de transpor essa temática para a educação de nossas crianças, até porque a maciça maioria dos crimes estão relacionados à falta de educação moral e respeito à convivência social. Vamos começar definindo o “crime”: seria violar o código de conduta proposto pelos pais. Então, talvez o primeiro passo das famílias é definir quais serão as regras a serem seguidas. Cada família deve ter seus códigos de conduta, de preferência em sintonia com os da sociedade. Definir esse código e ser coerente a ele é de extrema importância para a formação do caráter de nossas crianças. Quando somos incoerentes, a criança perde seu referencial e isso pode deixá-la com dificuldade de criar o seu próprio padrão de conduta.

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Uma vez havendo a quebra de regras, nos deparamos com as punições ou castigos. Aqui quero reforçar duas questões de extrema importância: o castigo deve ter somente um foco pedagógico, nunca de humilhação ou maus-tratos, e devemos buscar abolir qualquer espécie de castigo físico. 

Antes de castigá-la, podemos premiá-la pelo seu esforço, bom comportamento ou por conseguir esperar para ter suas demandas atendidas. Essa atitude pode estimular e favorecer com que a criança valorize o bom comportamento.

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Aqui faço duas recomendações: nunca dê um castigo que não possa cumprir e, se precisar, dê punições proporcionais à infração cometida. Todo castigo dado e não cumprido faz com que os pais percam autoridade e a criança acredite na impunidade, importando-se menos com a consequência de seus atos. Normalmente, punições deliberadas em acordo entre os pais são balanceadas. As exageradas costumam ser medidas unilaterais feitas de cabeça quente. Para evitar revolta e incompreensão por parte da criança, evite dar punições extremas para crimes brandos. Prefira castigos curtos, dando a chance de a criança refletir sobre o que ela.

Não tenho dúvida que se cada família fizer sua parte os índices de criminalidade, dependência química e corrupção cairão. E teremos uma sociedade mais justa. E isso tudo advém da educação de nossos filhos. Educação deve começar cedo em casa.

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